Uma recente liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que liberou a construção da hidrelétrica Paranatinga II no rio Culuene, no Mato Grosso, causou revolta no Parque Indígena do Xingu. Em carta divulgada na semana passada, diversas lideranças xinguanas manifestam indignação e angústia quanto aos impactos da obra sobre o Culuene – um dos principais formadores do rio Xingu -, a reprodução dos peixes, a dieta alimentar das comunidades indígenas, a fauna e flora locais e o patrimônio cultural dos índios do Alto Xingu.
A decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) de liberar a construção da Pequena Central Hidrelétrica Paranatinga II, tomada no último dia 20 de setembro, caiu como uma bomba no Parque Indígena do Xingu. Em carta divulgada na semana passada, diversas lideranças xinguanas manifestam preocupação quanto aos impactos da obra sobre o rio Culuene, a reprodução dos peixes, a dieta alimentar das comunidades, a fauna e flora locais e o patrimônio cultural do Alto Xingu