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Índios cobram retirada de destroços de boeing que caiu no Nortão

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Índios do Xingu cobram, da companhia área Gol, a retirada dos destroços do Boeing que caiu em suas terras, em 29 de setembro 2006, em uma região de mata fechada próxima a Peixoto de Azevedo, no Norte de Mato Grosso. 154 pessoas que viajavam na aeronave na rota Manaus-Brasília-Rio de Janeiro morreram.  Os indígenas temem que mesmo com pouco mais de três anos decorridos da tragédia, ainda exista risco de contaminação dos recursos naturais por algum produto ou material químico, corrosivo. O receio é que córregos e o solo tenham sido afetados e a saúde da população prejudicada. Índios que moravam na aldeia próxima ao ponto onde houve a queda mudaram-se.

Contudo, a própria Gol argumenta que todos os materiais que ofereciam riscos de contaminação foram retirados ainda em 2006 durante a operação de resgate dos corpos das vitimas. Desta forma, o pedido dos moradores indígenas pode ser negado.

Conforme Só Notícias informou, o boeing da companhia aérea caiu pouco tempo depois de ser atingido pelo jato Legacy. Este havia saído de São José dos Campos com destino aos Estados Unidos. Na época, os pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino conseguiram pousar o avião em uma base aérea na região. O resgate dos corpos, em uma operação muito difícil, durou cerca de duas semanas.

Na Justiça
O acidente é considerado o segundo maior da história da aviação brasileira. O processo acerca do fato corre na Justiça há mais de três anos. Em janeiro, em uma das decisões mais recentes, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região anulou a decisão do juiz federal Murilo Mendes, de Sinop, que absolveu os dois pilotos norte-americanos do Legacy. Os advogados dos pilotos ainda podem recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Jan e Joseph haviam sido absolvidos da acusação de negligência por não terem comunicado a rota da aeronave ao comando do controle aéreo. O processo retornou novamente à primeira instância da Justiça Federal em Mato Groso.

 

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