O período de proibição das queimadas em Mato Grosso começou no dia 15 de julho mas ainda assim muitos municípios continuam queimando. É o que aponta o Instituto Nacional de Pesquisas Espacias – INPE -. De acordo com o instituto, prestes a completar um mês que a normativa está em vigor, 4.550 focos de queimadas foram registradas no Estado.
Destes, Campo Novo dos Parecis é o município com mais focos: 441. Colniza aparece em seguida com 423; Tangará da Serra fica em terceiro com 193. Nova Ubiratã e Itanhangá tem 146 registros. Na ponta da lista, na relação dos “exemplos a serem seguidos” estão Várzea Grande, Rondonópolis, Carlinda, Terra Nova do Norte e outros 10 municípios que registraram apenas um foco de queimada no período de proibição, segundo o levantamento.
No ano, os satélites do INPE já computaram 13.573 focos de calor em Mato Grosso. Maior parte em Nova Ubiratã – município do Nortão com pouco mais de 8,1 mil habitantes segundo o último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – que tem em sua lista 1.223 focos de queimadas registradas entre 1° de janeiro e ontem, mantendo-se assim, na liderança do “ranking”.
Em segundo na lista está Tangará da Serra, com 600 focos a menos que o Nova Ubiratã, ou seja, 623. Nova Maringá aparece em seguida com 568 focos; Gaúcha do Norte com 547; Campo Novo dos Parecis está com 542 focos e, Ipiranga do Norte, em sexto, com 512.
Nas cidades da região Norte, por exemplo, os índices anuais não são muito elevados. Em Lucas do Rio Verde são 74 registros; Sorriso 100 e Nova Mutum 126. Já em Sinop, são 29 focos.
O período proibitivo de queimadas está previsto para encerrar no próximo dia 15 de setembro.