Aproximadamente R$ 238 mil devem ser aplicados pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso em ações voltadas à cultura do algodão. O montante é das ‘sobras’ de convênios celebrados entre o Indea e o Fundo de Apoio à Cultura e será utilizado na coordenadoria de defesa sanitária vegetal para cadastro de propriedades, fiscalização de produtos e vazio sanitário. O órgão estadual também deve reverter parte do recurso no acompanhamento e destruição de restos das culturas para evitar o avanço do bicudo nas diferentes regiões. A eliminação do inseto provoca aumento de produtividade nos algodoais de Mato Grosso, bem como uma melhoria na qualidade de fibra.
No Estado, foi instituido cronograma de ações com foco a prevenir e controlar o bicudo. Entre elas está o cadastramento de propriedades produtoras e unidades de beneficiamento e de deslintamento; fiscalização de época de plantio; fiscalização da destruição dos restos culturais do algodoeiro, realizada em todas as lavouras de algodão do Estado; vistoria de rodovias para eliminação de plantas de algodão germinadas às suas margens, realizada nas rotas de maior trânsito de produtos do algodoeiro do Estado.
A habilitação e credenciamento de engenheiros agrônomos e florestais, para acompanhamento de lavouras e emissão de certificado fitossanitário de origem (CFO) e certificado fitossanitário de origem consolidado (CFOC), a fiscalização do trânsito de produtos do algodoeiro, máquinas, implementos e equipamentos agrícolas também estão inseridos no cronograma.
Só Notícias/Agronotícias apurou que o recurso destinado ao Indea é devido ao superávit financeiro.