domingo, 27/outubro/2024
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Incidências de raios vão aumentar no próximo ano

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O Instituto de Pesquisas Espaciais prevê um aumento de pelo menos 20% na quantidade de raios no Brasil, neste verão. E eles já causam mais de cem mortes por ano. Os raios foram a causa das mortes de 1.789 pessoas no Brasil, de 2000 a 2014. A maior parte das vítimas estava trabalhando no campo, dentro de casa, perto de algum veículo, debaixo de árvores, jogando futebol ou na praia.

Todo ano, caem 50 milhões de raios no Brasil. E em 2016, deve ser mais – culpa do El Niño, que muda a circulação do ar no planeta e provoca seca num canto só pra aumentar as tempestades no outro.

Segundo o coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior, a falta de acesso à informação pode ser a causa para o aumento de mortes no Brasil. "É um dos três eventos de El Niño mais intensos da história e isso está causando um aumento acentuado de incidência de tempestades e raios em toda Região Sul, Sudeste e no Centro Oeste", explicou Osmar.

No momento exato da descarga, o raio vai procurar a menor distância entre a nuvem e a terra. Por isso, nós não devemos ficar debaixo das árvores ou de objetos mais altos. Eles vão atrair energia. Muita gente morre assim.

Mas, se você estiver num lugar plano e descampado, trabalhando na roça ou num campo de futebol, por exemplo, a sua cabeça vai ser esse ponto mais alto. Aí, a saída é diminuir a altura e ficar com os pés juntos, porque, se cai um raio próximo, a energia não vai subir por uma perna e descer pela outra.

Se tiver um carro perto, não é uma boa ideia, mas ficar dentro do carro é melhor porque a corrente elétrica vai ficar do lado de fora, na lataria. E se fechar a janela, quem estiver dentro está completamente protegido.

Apesar de registrar a maior incidência de raios no mundo, por ser o maior país localizado na região tropical, o Brasil é o 7º em número de mortes, atrás da China (média de 700 mortes por ano), Índia (450), Nigéria (400), México (220), África do Sul (150) e Malásia (150). Osmar explica que o padrão de ventos e a alta temperatura das regiões influi diretamente na formação de tempestades.

O coordenador do Elat alerta ainda que, apesar da tendência de aumento de raios no Norte, de forma pontual neste verão, por causa do fenômeno El Niño, a Região Sul será muito atingida. “No inverno, já tivemos 500% mais raios se comparado a 2014. No Sudeste o aumento foi 100%”, diz Osmar.

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