O Instituto de Pesquisa de DNA Forense da Polícia Civil do Distrito Federal identificou hoje a 153ª vítima do acidente com o Boeing 737-800 da Gol Linhas Aéreas. Segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil, o reconhecimento foi feito por meio de teste de DNA, que permite traçar a ligação genética do passageiro com a família. Com a confirmação, falta identificar apenas um dos 154 ocupantes do vôo 1907.
O nome da vítima só será divulgado depois que a família for avisada. De acordo com a Polícia Civil, a identificação foi feita a partir de fragmentos do corpo trasladados do local do acidente, na Serra do Cachimbo, para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Brasília. Outras duas pessoas que estavam a bordo do avião também foram reconhecidas por meio de fragmentos.
Em nota divulgada ontem à noite, o Comando da Aeronáutica informou que continuariam as buscas no local onde caiu o avião, apesar de os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército encontrarem dificuldades para localizar os corpos das últimas vítimas e o cilindro de voz da caixa-preta do Boeing. Essa parte da caixa-preta contém as gravações da conversas entre os pilotos e as torres de controle, por isso é importante para a investigação sobre as causas do acidente, ocorrido há 20 dias.
Ontem, o presidente da comissão de investigação sobre o acidente, coronel Rufino Antônio da Silva Ferreira, chegou do Canadá com a transcrição das caixas-pretas do jato Legacy, que colidiu com o avião da Gol, e do Boeing. Segundo a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a investigação envolve três fatores, o material, o operacional e o humano.
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