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Identificação de ossada humana encontrada em Alta Floresta pode ser feita por exames de papiloscopia

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O gerente regional da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Alta Floresta, Valdecir da Costa Lage, confirmou, ao Só Notícias, que a identificação oficial da vítima, cujos restos mortais foram encontrados no último sábado, a cerca de 100 metros da MT-208, a aproximadamente 35 quilômetros do centro da cidade, poderá ocorrer através de exames de papiloscopia, que analisa as digitais das mãos e na sola dos pés.

“O cadáver já estava entrando em estado de mumificação. Porém, estamos tentando utilizar algumas técnicas para reavivar as impressões digitais. Não é um processo rápido e pode durar pelo menos 20 dias. Estamos analisando todo o material que coletamos para tentar conseguir a identificação por meio da papiloscopia. Com esse método, podemos garantir a identificação humana através das papilas dérmicas presentes nas mãos e na sola dos pés, que é mais eficiente que o exame de DNA. A comparação é feita com banco de dados que o cidadão registra quando faz a cédula de identidade. Nestes casos, a identificação é de 100% de compatibilidade”.

Segundo o repórter cinematográfico Marcos Teixeira Benites, os restos mortais são do irmão dele, Fagner Jansen Teixeira, 25 anos, que trabalhava em uma fazenda como vaqueiro. “Estive no local e só foi possível reconhecer ele pelas vestes. Estava com a calça e uma cueca que eu havia dado. Além disso, tinha uma tatuagem de uma tribal nas costas, trabalhava em uma fazenda e, neste local, não tem comunicação. A última vez que falamos com ele foi há mais de 40 dias. Acreditávamos que estava lá todo esse tempo”, disse Benites, anteriormente, ao Só Notícias.

As circunstâncias de como ocorreu a morte estão sendo investigadas pela Polícia Civil. 

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