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Hospital Regional de Sorriso passa a realizar neurocirurgia neonatal

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O Hospital Regional de Sorriso, administrado pela secretaria estadual de Saúde e que atende pacientes de 15 cidades na região em sistema de consórcio, passou a realizar o serviço de neurocirurgia neonatal para o Estado todo. A informação foi dada pela diretora da unidade hospitalar, Luciele Fernanda Benin. “Assim como os demais serviços ofertados, o novo serviço passa a ser disponibilizado para toda a população do Estado, por meio da Central de Regulação Estadual do SUS, passando a ser uma referência estadual”, disse.

O novo serviço foi criado por decisão técnica com a direção e corpo clínico neurocirúrgico que constatou a necessidade e a dificuldade de acesso a essa especialidade médica na região Norte. Essa constatação ocorreu justamente quando a direção do Hospital Regional de Sorriso soube do caso da bebê Maria Helena Rodrigues Coutinho, nascida em Juína com malformação congênita denominada Espinha Bífida. A história sensibilizou a direção do hospital e a equipe médica. A paciente foi a primeira a ser operada pelo hospital, no dia 12 de junho passado, sendo um procedimento inédito na região Norte. A malformação se caracteriza por uma falha no desenvolvimento da coluna vertebral e uma formação incompleta da medula espinhal e das estruturas que a protegem.

No dia seguinte, a bebê foi submetida a uma nova cirurgia para colocar um dispositivo chamado de Derivação Ventrículo-Peritoneal, que é utilizado para drenar o excesso de líquido no cérebro, diminuindo, assim, a pressão intracranina.

Maria Helena havia sido internada no Hospital Municipal de Juína e como seu estado de saúde vinha se agravando havia a necessidade de ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.  A princípio, seria transferida para o Hospital Geral de Cuiabá, mas como ocorreu uma vaga no Hospital Regional de Sorriso, foi para uma UTI neonatal onde passou a ser assistida por uma equipe de neurocirurgia.

A mãe, Patrícia Rodrigues Cortez, disse que tinha medo do que iria acontecer com a filha, que foi muito bem atendida e que em nenhum momento se sentiu desamparada pela equipe médica que a mantinha sempre informada sobre o quadro de saúde da bebê. Além disso, Patrícia destacou a rapidez e eficiência e disse estar se sentindo muito mais aliviada em saber que a filha não precisaria mais ser transferida para a Capital, pois a distância dificultaria o acompanhamento e a visita dos familiares.

A pequena Maria Helena passa bem e o quadro evoluiu para uma boa recuperação, informou a direção do Hospital Regional de Sorriso. A informação é da assessoria da secretaria estadual de Saúde.

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