O principal suspeito de assassinar, com um golpe de canivete, Olímpio da Rosa, 50 anos, em novembro de 2015, foi condenado a 14 anos e sete meses de reclusão. Júlio Tidre, 33 anos, foi submetido a julgamento por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, e acabou sendo considerado culpado pelos jurados.
O comunicador foi morto durante uma festa, em um estabelecimento localizado no Setor Industrial de Marcelândia (200 quilômetros de Sinop). Testemunhas divergiram nos depoimentos sobre as circunstâncias da morte.
As de defesa alegaram que o comunicador estava apenas conversando com o irmão de Júlio. Segundo essa versão, o assassinado teria se aproximado e atingido a vítima no tórax. Já as de acusação garantem que Olímpio deu um tapa no rosto de Tidre e ambos entraram em luta corporal, quando houve o esfaqueamento.
Olímpio foi locutor de uma rádio comunitária e chegou a apresentar um programa policial em uma emissora de TV, a qual arrendou e foi diretor. Depois de deixar a comunicação trabalhou como eletricista.
Júlio foi preso, em abril do ano passado, em uma comunidade rural, no município de Novo Progresso, no Pará. Ele começará a cumprir a pena em regime fechado e, assim, seguirá no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em Sinop.