Adilson Pinto da Fonseca foi condenado, hoje, em júri popular, a 17 anos e nove meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver praticado contra Talissa de Oliveira Ormond. A ossada da vítima foi encontrada enterrada na residência do réu, em 2019, no bairro Nova Conquista.
No local também foram recolhidos restos mortais da segunda vítima. De acordo com o promotor de Justiça Samuel Frungilo, que atuou no júri realizado hoje, pelo outro assassinato o réu será submetido novamente a julgamento na sexta-feira (2) relacionado à vítima Benildes Batista de Almeida.
“A condenação de hoje refere-se apenas à primeira vítima. Ambas mantiveram relacionamento com o réu e foram mortas nos anos de 2013 e 2014”, informou o promotor, conforme divulgado pela assessoria de imprensa do Ministério Público do Estado (MPE).
O promotor de Justiça explicou que os jurados reconheceram as qualificadoras de motivo torpe e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele esclareceu que na época em que os crimes foram cometidos ainda não existia a qualificadora de feminicídio, acrescentada no Código Penal em 2015. O réu está preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Benildes desapareceu em 17 de dezembro de 2013. Já o desaparecimento de Talissa foi comunicado à polícia em 8 de julho de 2013. Os corpos só foram encontrados seis anos depois.