A justiça condenou, em júri popular, Paulo Mariano, a 17 anos de prisão pelo feminicídio de sua esposa Zildenete Auxiliadora Duarte, em dezembro de 2022. Os jurados reconheceram as qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público, acolhendo a tese de que o crime foi cometido por motivo torpe, com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e em razão de violência doméstica e familiar.
De acordo com a promotora de Justiça Substituta, Ana Flavia de Assis Ribeiro, a vítima foi atingida com diversos golpes de faca nas costas e no peito enquanto dormia. O réu, conforme apurado durante as investigações, agiu de forma premeditada e com a intenção de se vingar dela e alegou que antes do crime, os dois tinham discutido e a vítima lhe agredido.
Com base na alegação, a defesa do réu tentou convencer os jurados de que o homicídio teria sido cometido em razão de injusta provocação da vítima, mas a tese não foi acolhida pelos jurados que consideram Paulo culpado pelo crime e a pena foi fixada pelo magistrado que presidiu a sessão.
Paulo foi preso em flagrante, mas na sentença de pronúncia teve a sua liberdade concedida e atualmente encontra-se foragido.