Jorge Fernandes da Silva foi condenado a 19 anos de reclusão por envolvimento no assassinato do garimpeiro Juvenal Batista Vieira. A vítima foi morta em janeiro de 2016 e teve o corpo jogado no rio Peixoto, entre Matupá e Peixoto de Azevedo (cerca de 200 quilômetros de Sinop).
O réu foi submetido a júri popular, no último dia 29, e, por maioria, os jurados entenderam que ele cometeu o crime de homicídio triplamente qualificado, de maneira cruel, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade de um roubo, pelo qual ele também foi condenado.
Ao calcular as penas dos dois crimes, o juiz Anderson Clayton Dias Batista descontou os quatro anos e nove meses que o réu já ficou na cadeia. Desta forma, Jorge ainda permanecerá preso por mais 15 anos. Ele segue preso e ainda pode recorrer da sentença.
O crime teria sido cometido por quatro pessoas, no entanto, duas ainda não foram identificadas. Um terceiro faleceu em abril de 2017. Jorge foi preso em dezembro daquele ano e encaminhado para a cadeia pública de Peixoto de Azevedo.
No ano passado, o juiz Evandro Juarez Rodrigues viu indícios de autoria e determinou a submissão do réu a júri por homicídio e pelo assalto contra o garimpeiro. Por outro lado, o juiz decretou a prescrição em relação ao crime de ocultação de cadáver.
Segundo a denúncia do MP, Jorge, e mais dois acusados roubaram bens de Juvenal. Em seguida, a mando de um quarto envolvido, também não identificado, teriam assassinado a vítima e jogado o corpo no Rio Peixoto.