Domingos da Conceição Costa, 41 anos, foi condenado em júri popular, realizado nesta terça-feira, a 12 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato de Francisco da Cunha Silva, 23 anos. O crime foi registrado no dia 11 de novembro de 2016, em uma residência localizada na rua 6, no bairro Boa Esperança.
Por maioria de votos, os jurados entenderam que Domingos foi o autor do homicídio. Ainda votaram pelo reconhecimento da qualificadora de motivo torpe e “afastaram” a de emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. Conceição começará a cumprir a pena em regime fechado e, desta forma, seguirá preso no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. Ele ainda pode recorrer da decisão.
Em entrevista à imprensa, na época, Domingos relatou que tinha um relacionamento com uma mulher e a vítima teria mandado mensagens no celular dela. Também contou que Francisco era “um grande amigo” e que o conhecia desde 2013. Ele ainda confirmou que ambos dividiam a residência. Em juízo, porém, afirmou que estava “muito embriagado” e que não se recordava da motivação do crime.
Uma testemunha, que morava no mesmo local, contou que viu Domingos, em frente à residência, ingerindo bebida alcoólica. Ela afirmou que foi dormir, assim como Francisco, pois ambos trabalhariam cedo no dia seguinte. No final da madrugada, a testemunha alegou ter escutado gritos. Ao verificar o que estava acontecendo, encontrou Domingos em cima do corpo da vítima, em um dos cômodos.
A mulher disse que empurrou o agressor e o questionou sobre o que estava fazendo. Neste momento, segundo ela, percebeu que Francisco já estava morto, e que havia uma faca “encravada em seu peito”. Em seguida, o marido da testemunha chegou e segurou Domingos até a chegada da polícia.