Serão julgados, no próximo dia 2, um homem e uma mulher acusados de envolvimento no homicídio de João Martins de Souza, morto a marteladas, em abril do ano passado, na própria residência, na rua Vilhena, no bairro Renascer em Brasnorte (400 quilômetros de Sinop).
Ao marcar a data do júri, a juíza Daiane Marilyn Vaz decidiu que a sessão não será aberta ao público, como forma de evitar o contágio da covid-19. Desta forma, estão autorizados a participar apenas as partes envolvidas (acusação, defesa, jurados e membros do Poder Judiciário). Os réus e testemunhas também serão ouvidos presencialmente.
Segundo a denúncia, os suspeitos estavam na casa de João, quando decidiram assassiná-lo. O crime teria sido motivado pelo não pagamento de uma dívida por parte da vítima aos acusados. A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que os criminosos atingiram João com vários golpes de martelo na cabeça e, em seguida, fugiram.
Na decisão em que determinou o júri, no ano passado, a juíza entendeu que havia indícios de que os acusados estiveram na casa da vítima na noite em que o homicídio ocorreu. “Além disso, restou inexplicada a razão de os réus terem partido em viagem à cidade de Tangará da Serra, no dia imediatamente posterior ao crime, com o mesmo veículo avistado na casa da vítima na noite do delito – aparentando, portanto, que estavam foragindo de Brasnorte”.
A mulher está presa na cadeia pública feminina de Nortelândia. Já o outro réu segue na cadeia pública de Tangará da Serra. Ambos serão julgados por homicídio duplamente qualificado. O julgamento será na câmara municipal.