João Gomes Brito foi condenado a 20 anos de reclusão pelo assassinato do jovem Ariston Felipe Prado dos Santos, 16 anos. A sessão de julgamento foi presidida pelo magistrado Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 1ª Vara Criminal do município, ontem.
O juiz determinou que a pena seja cumprida em regime incialmente fechado e negou ao condenado o direito de recorrer em liberdade, uma vez que ele permaneceu preso durante a fase de instrução processual. “Isento o réu de pagamento das custas e despesas processuais, por ser hipossuficiente nos termos da Lei”, afirmou Jorge Alexandres Ferreira, na sentença.
De acordo com o processo, o crime aconteceu em dezembro de 2013, no bairro Cavalhada. João teria disparado três tiros contra Ariston, um deles na cabeça. O réu teria ainda arrastado e agredido a vítima a pedradas, esmagando o crânio do jovem. Apesar disso, Ariston chegou vivo ao hospital e morreu uma hora depois. Ainda conforme os autos, João cometeu o delito em razão de Ariston ter tido um relacionamento amoroso com a sua namorada.
Durante o julgamento, o Ministério Público pleiteou a condenação do réu pela prática de homicídio triplamente qualificado. Já a defesa pediu a absolvição do acusado diante da negativa de autoria e da inexistência de provas contundentes. Na votação, o Conselho de Sentença condenou o réu e reconheceu que o crime foi praticado por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima.