Paulo Henrique Batista, 25 anos, foi condenado, hoje, em júri popular, por ter assassinado, a pedradas, Eugenia Surubi Parabá, 45 anos, em setembro de 2017. Com o reconhecimento da materialidade e autoria do crime, o réu foi sentenciado a 19 anos e três meses de prisão, em regime fechado.
Paulo confessou o homicídio. Ele detalhou que não conhecia Eugenia e a encontrou quando retornava do trabalho. Segundo sua versão, a vítima o chamou para um “programa sexual”. Os dois, então, foram até um local isolado, entre os bairros Jardim Conquista e Boa Esperança, nas proximidades da avenida André Maggi. Ainda de acordo com Batista, após manterem relações, Eugenia ficou “alterada” e passou a agredi-lo. Ele, então, pegou uma pedra e atirou contra a cabeça dela. Em seguida, foi para casa e alegou que não sabia que Eugenia havia morrido.
O homem ainda tentou despistar a Polícia Civil durante as investigações. Ele passou informações falsas para os investigadores, que resultaram na prisão de um ex-namorado de Eugenia. O objetivo, segundo Paulo, seria “ganhar tempo”. No entanto, os policiais civis descobriram a mentira e ele acabou preso, em novembro de 2017, na região central, quando confessou o assassinato. O outro homem que havia sido preso por engano foi colocado em liberdade.
Durante o julgamento, os jurados reconheceram que Paulo cometeu o crime por motivo fútil, de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele continuará no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, mas ainda pode recorrer da sentença.