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Grupo invade fazenda no Nortão e cobra reforma agrária

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A Polícia Militar monitora a movimentação de um grupo de 40 pessoas que invadiu, ontem, uma fazenda, a cerca de 23 quilômetros da cidade de Novo Mundo (300 km de Sinop). É a terceira vez que a propriedade é invadida. Segundo a PM, eles se dizem “sem-terra” e argumentam que a área é de propriedade da União e passível de reforma agrária. Antes, eles estavam acampados em uma estrada nas proximidades da propriedade. Não houve registro de conflito.

De acordo com a polícia, nas invasões anteriores, o grupo foi retirado mediante liminar para reintegração de posse, obtida na justiça pelo proprietário da área. Ainda é aguardado um posicionamento jurídico em relação a uma nova decisão que pode sair hoje.

Um dos últimos conflitos envolvendo terras na região foi registrado há menos de uma semana, em Claudia. Pelo menos três pessoas ficaram feridas no assentamento Terra de Viver. Duas delas seriam integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e a outra, de um grupo que o movimento aponta que seriam posseiros. Tiros teriam sido feitos para alto e barracos queimados. Sete pessoas foram presas e liberadas, posteriormente, mediante pagamento de fiança.

O MST apontou em nota, que o motivo da confusão seria posseiros terem começado ocupar 12 lotes do assentamento, onde deveriam ser assentadas famílias ligadas aos sem terra, despejadas há quase um ano de uma fazenda. No entanto, é apontado que com a demora do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em agilizar o processo (já que existiria um cadastro) as áreas acabaram sendo invadidas.

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