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Grupo de Monitoramento avalia que trabalho de ressocialização no presídio de Sinop é ‘bom exemplo’

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Só Notícias (foto: assessoria)

O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo de Mato Grosso avaliou que o trabalho de ressocialização, desenvolvido no presídio Ferrugem, é “bom exemplo de ressocialização de recuperandos”. 168 pessoas privadas de liberdade recebem oportunidades para voltarem ao bom convívio com a sociedade.

A unidade tem atualmente 802 recuperandos e, além das atividades de trabalho, oferece também remição pela leitura para 69 participantes e ensino escolar para 154.

Através do projeto Revida, a unidade prisional tem oficina de corte, costura e serigrafia, com 16 participantes que operam 37 máquinas, das mais variadas especialidades, produzindo calças, bermudas, camisetas, uniformes estudantis, jalecos, agasalhos, bolsas de transporte, máscaras, coadores de café, aventais, macacões descartáveis e impermeáveis, entre outras peças.

As pessoas privadas de liberdade inseridas no Projeto Revida são contratadas por uma malharia da região e confeccionam cerca de 30 mil peças por mês, as quais são destinadas para prefeituras municipais e empresas no Mato Grosso. Os recuperando fazem cursos oferecidos dentro da unidade, o ofício da costura. Inicialmente o trabalho começou em oito máquinas com 200 peças  produzidas por mês. Hoje são cerca de 20 a 30 mil peças confeccionadas mensalmente pelos recuperandos.”

Durante a Pandemia da Covid-19 foram produzidas 17 mil máscaras/mês que foram doadas para hospitais e outras instituições da região.”

Através da assessoria do Tribunal de Justiça, um recuperando explicou os procedimentos do trabalho do dia a dia, e refletiu sobre a estigmatização que as pessoas privadas de liberdade enfrentam na sociedade e das transformações possíveis por meio da ressocialização.  “Nem todo mundo que está aqui é bandido. Às vezes, um erro na vida de alguém pode trazê-lo pra esse lugar. E é através dessas oportunidades que as pessoas estão tentando voltar às suas vidas. Já aqueles que viviam do crime, sim, esses estão podendo mudar de vida com uma oportunidade de trabalho como essa”, descreveu.

A informação é da assessoria do Tribunal de Justiça.

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