PUBLICIDADE

Grevistas que invadirem e impedirem aulas na UFMT Sinop serão punidos, decide justiça

PUBLICIDADE

A Justiça Federal determinou que eventual movimento grevista futuro abstenha-se de invadir o prédio da Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Sinop, e de impedir a frequência às aulas de estudantes ou professores que não aderirem ao movimento, sob pena das sanções penais cabíveis, inclusive a atuação policial. Com a sentença foi mantida no mérito, a decisão liminar de agosto do ano passado, durante a greve de estudantes por melhores condições no campus.

A UFMT queria a reintegração de posse sob alegação de que movimento grevista estava impedindo o acesso de estudantes ao pátio da instituição, bem como a sede da reitoria estava sendo ocupada. Quando a ação foi protocolada a passagem já estava liberada. “Não se pode, contudo, sob nenhum pretexto, por mais legítimo que seja, exercer o direito de greve com invasão de prédios públicos. Assim como o grevista tem direito de parar suas atividades, é direito da universidade dispor dos prédios que compõem a sua estrutura. A ocupação de prédio público é medida contrária ao direito e não se justifica por mais justas que possam ser as reivindicações”, destacou a justiça.

A justiça entendeu ainda não ser “justificável também que pessoas que eventualmente não estejam dispostas a participar do movimento sejam impedidas de frequentar as aulas. Entrar em movimento grevista é opção de cada um. Ninguém pode ser forçado a fazê-lo. Pensem os grevistas o que pensarem daqueles que não aderiram ao movimento, o certo é que ninguém lhes pode tirar o direito de tomar decisões segundo a sua consciência. Não é com a coação que se faz um movimento paredista; é com o convencimento”.

Os estudantes queriam aquisição de equipamentos para o hospital veterinário e funcionamento imediato, bem como dos blocos de farmácia; construção de um centro de vivência e a disponibilização de um centro provisório até que o permanente fique pronto; construção de um complexo esportivo; ampliação da biblioteca; funcionamento do restaurante universitário; construção de uma guarita e mais segurança; criação do conselho máximo do campus; estruturação; unificação da fazenda experimental e legalização do fotocópia. A greve foi suspensa após a reitoria se comprometer com parte das cobranças.

A UFMT Sinop tem cerca de três mil acadêmicos nos cursos Agronomia, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase em Física, Matemática e Química.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE