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Greve nos Correios paralisa entrega de correspondências em Sinop

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A greve dos funcionários dos Correios em Mato Grosso paralisou a entrega de correspondências simples em Sinop. Dos 20 profissionais que realizam este tipo de serviço, 12 cruzaram os braços. De acordo com o gerente do Centro de Distribuição Domiciliária (CDD), Daniel Rodrigo Torquato, as entregas de Sedex e PAC não foram afetadas também para outras cidades que fazem parte do polo. “Não afetou porque nestes setores não houve adesão. Acredito que em outras cidades do Nortão os profissionais não aderiram ao movimento grevista”, apontou o gerente, sem saber informar quantas encomendas estão paradas em Sinop.

Segundo ele, a expectativa é que os profissionais voltem ao trabalho em breve. “Eles terão uma audiência a nível nacional, amanhã, com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para negociar as reivindicações. Esperamos que a greve tenha fim e que eles voltem a trabalhar imediatamente”.

Seis Estados aderiram a greve, por tempo indeterminado. Carteiros, atendentes e operadores de triagem recebem atualmente R$ 1.084 e querem R$ 1.284 ainda este ano. Eles também cobram o fim de contratos temporários e realização de concurso público.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso (Sintect) informou que houve adesão em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. Os Correios informaram, no entanto, que 96% dos servidores seguem trabalhando. O Estado tem atualmente 1,7 mil funcionários.

Os Correios apontaram gratificação no valor de R$ 200 para atender a cobrança, contudo, não foi aceita, porque querem incorporação ao salário base, sobre o FGTS e INSS.

Os funcionários dos Correios de Mato Grosso realizaram outra greve iniciada em janeiro e durou quase dois meses. Os trabalhadores voltaram ao trabalho após o TST declarar a paralisação abusiva. Mutirões foram realizados para cumprir a entrega das correspondências. Eles cobravam reforma do plano de saúde e maior efetivo dos trabalhadores e a reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS). À época, a empresa disse que manteria a administração do plano de saúde gerido por uma empresa especializada.

(Atualizada às 08:16hs em 24/09)

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