Segunda-feira (8) completa um mês que os servidores do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso estão em greve. Eles reivindicam recomposição salarial, não concedida há mais de nove anos, e a aprovação do Projeto de Lei 7919/2014, que trata de melhorias na carreira dos servidores públicos federais do Ministério Público da União (MPU).
A assessoria informou que os servidores do MPT em Cuiabá, Água Boa, Alta Floresta, Rondonópolis, Sinop e Cáceres, aderiram a greve. Já no MPF a paralisação atinge as procuradorias em Cuiabá, Barra do Garças, Sinop, Rondonópolis e Cáceres.
Segundo os membros da comissão, a orientação é que as unidades mantenham pelo menos 30% do efetivo trabalhando. No MPT-MT, prazos judiciais foram suspensos e o horário de atendimento reduzido pela metade.
Em Cuiabá e Rondonópolis, as assembleias têm sido realizadas conjuntamente pelos servidores dos dois ramos e as comissões têm se reunido eventualmente com os procuradores-chefes do MPT e do MPF em Mato Grosso, para comunicar os passos da categoria e demonstrar a legalidade do movimento.