Entra no 18º dia a greve dos servidores administrativos da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE) de Cuiabá e agências de Barra do Garças, Diamantino, Tangará da Serra e Sinop. Em Mato Grosso, são 65 funcionários de braços cruzados pedindo condições de trabalho e ambiente adequado para efetuar as atividades diárias, além de aumento salarial e o Plano de Cargos e Carreira para a categoria.
Hoje, representantes dos manifestantes no Estado vão a Brasília, onde participam de plenária para discutir as ações na greve. Vinte e quatro Estados e o Distrito Federal paralisaram as atividades.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto de Almeida, explica que vai expor em Brasília a posição da categoria em Mato Grosso que pede redução do período de discussão proposto pelo governo federal, além de exigir da União um calendário de reuniões pré-agendado. "Se atenderem as nossas exigências podemos pensar em discutir sobre a suspensão da greve em Mato Grosso".
Almeida destaca que o governo federal quer debater com os manifestantes entre 3 de dezembro a 22 de fevereiro. A categoria pede redução do prazo para 15 de janeiro.
Ontem, os funcionários fizeram uma manifestação irreverente com a distribuição de 300 abacaxis, 4 caixas de bananas e 4 caixas de mangas na frente da SRTE. Alguns manifestantes se vestiram de palhaços, usaram cornetas e muita música para chamar a atenção das pessoas que passavam nas ruas à situação dos funcionários. A intenção é chamar a atenção da população para o problema que afeta a sociedade como um todo.