Demitido do quadro da Polícia Civil por ter praticado crimes tipificados de homicídio qualificado, tráfico, roubos qualificados e quadrilha, um ex-investigador de polícia tentou, sem sucesso, reverter à decisão governamental que o extinguiu do quadro de servidores público do Estado. O resultado da análise do pedido de reconsideração foi publicado, hoje, no Diário Oficial do Estado.
Na decisão, que negou a reformulação da decisão da pena de demissão, o governo entendeu que os argumentos trazidos pela defesa já haviam sidos analisados pela autoridade processante, Conselho Superior de Polícia, Procuradoria Geral do Estado (PGE). O estado também ressaltou que todo procedimento que culminou da demissão do servidor foi realizado conforme o previsto.
“Não havendo, no presente pedido de reconsideração, argumentos novos ou situações transigentes desconhecidas anteriormente, capazes de sustentar uma reconsideração de decisão”.
Para negar o provimento do pedido, o governo tomou como base a recomendação da PGE. ”Diante da ausência de fatos ou fundamentos novos, suficientemente válidos a amparar a formação de novo juízo decisório nego provimento ao pedido de reconsideração, apresentado pelo interessado, mantendo incólume a decisão que aplicou a pena de Demissão do serviço público estadual”.
Entenda o caso – O ex-policial e os outros quatro investigadores de polícia foram demitidos em março de 2014. Entre os crimes, o grupo é acusado de participação no homicídio praticado em outubro de 2008, contra Leopoldo Luiz Jegorski, na época com 46 anos. A vítima foi morta a tiros de pistola e teve seu corpo abandonado em uma estrada, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá).
Após o homicídio, a quadrinha passou alvo de um processo administrativo que investigou o a prática de outros crimes cometidos pelo bando. O resultado foi na demissão de todos os investigadores.
O mesmo do pedido de reconsideração também foi feito por outro ex-policial e, em breve será analisado pelo Estado.