O Ministério dos Transportes sinalizou abertura de caminho para consolidação do Rodoanel (anel viário de Cuiabá). Em reunião realizada em Brasília, com a participação do coordenador da bancada federal, o deputado Wellington Fagundes (PR), representantes do governo federal confirmaram o início dos estudos de viabilidade para construção do contorno Sul, devendo se unir ao contorno Norte, formando o anel viário da Capital. “O ministério está autorizando o estudo, que formará o Rodoanel de Cuiabá. Estamos trabalhando na licitação do contorno Norte, que já tem convenio com a Secretaria de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana (Setpu)”.
Fagundes não soube precisar o valor da obra. O contorno Norte está com obras paralisadas desde 2006. No período, o projeto sob tutela do município, depois de passar por suspeitas de irregularidades, foi repassado para o Executivo de Mato Grosso.
A burocracia dos procedimentos, aliada as dificuldades de liberações de recursos federais, formam uma forte barreira para celeridade dos trabalhos. No início deste ano, o governo do Estado destacou o aviso de licitação para a contratação da empresa responsável pela execução das obras de implementação e pavimentação do contorno Norte da Rodovia BR 163/364, sendo a primeira fase do Rodoanel. O andamento das ações segue a lentos passos, agora com promessa de que o projeto será efetivado.
O Rodoanel faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), aderindo ao RDC (Regime Diferenciado de Contratações). A obra estima recursos da ordem de R$ 354 milhões. Esse modelo de certame prevê que o orçamento seja divulgado apenas no final da licitação. O entendimento é de que desta forma, ocorre maior competitividade entre as empresas concorrentes.
Essa obra, em seu formato completo, prevê 50 quilômetros, compreendendo as rodovias federais BR 070, 364 e 163, contornando Cuiabá. Fagundes lembrou que o projeto dispõe sobre a duplicação do trecho.
A construção do Rodoanel deve desafogar o tráfego intenso nas rodovias, com desvios que seguem para a região central de Cuiabá e Várzea Grande. A obra faz parte de convenio firmado entre o governo de Mato Grosso e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).