O governo do Estado deve intensificar as ações de fiscalização para combater as queimadas, desmatamentos e outras práticas ilegais. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), José Lacerda. A prioridade é fiscalizar os municípios com maior incidência de ocorrências e que estão localizados na região Norte.
De acordo com a assessoria, o secretário lembrou que as queimadas estão ligadas diretamente aos desmatamentos. Por isso, as ações serão intensificadas nos próximos três meses, quando tem início o período proibitivo no Estado, que vai de 15 de julho a 15 de setembro, podendo ser antecipado ou prorrogado, de acordo com as condições climáticas.
Conforme dados divulgados pela Sema, em Mato Grosso o desmatamento ilegal vem apresentando uma redução gradativa ao longo dos últimos anos. Os novos dados gerados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes) sugerem que entre 2004 e 2012 houve um decréscimo significativo de 94% na taxa de desmatamento no Estado.
Para coibir essa prática ilegal foram autuados e embargados 8.725, 874 hectares de áreas desmatadas somente no primeiro semestre de 2013. Os esforços empregados para conter o avanço do desmatamento no Estado consistem no monitoramento por satélites, sobrevoo de varredura e constante vigilância a campo, priorizando os municípios com as maiores ocorrências de desmate como Nova Ubiratã, Tapurah, Feliz Natal, Sorriso e Porto dos Gaúchos.
Os estados que mais desmataram na Amazônia Legal no ano passado foram o Pará com 1.741 km², seguido por Rondônia com 773 km² e Mato grosso com 757 km².