Após fazer uma auditoria no convênio firmado entre a Secretaria de Estado das Cidades (Secid) e a Caixa Econômica Federal para construção de mais de mil unidades habitacionais no residencial Nico Bacarat, em Sinop, o governo garantiu que vai repassar recursos para finalização das obras. Segundo a assessoria, serão pouco mais de R$ 570 mil de contrapartida do Estado, não liquidados na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
No total, o convênio previa que o governo seria responsável por repassar R$ 2,3 milhões, diretamente com duas empreiteiras que estão construindo as unidades. Segundo Taques, quando saiu do governo, Silval deixou uma dívida de R$ 42 milhões em convênios da Secid. Por este motivo, o governo atual decidiu auditar todos, a procura de possíveis irregularidades, antes de emitir as ordens de serviços. No caso do pagamento das unidades habitacionais em Sinop, o governo anterior firmou convênio somente para duas etapas do Nico Baracat, totalizando 576 unidades em cada.
No total, o residencial Nico Baracat, que está localizado próximo a MT-140, que liga Sinop a Santa Carmem, deve disponibilizar 3.440 unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Até o momento, 1.200 famílias se inscreveram para a segunda etapa do programa que vai disponibilizar 2 mil apartamentos. A construção dos apartamentos desta segunda etapa deve começar somente quando as 1.440 unidades habitacionais da primeira etapa, que estão em fase de conclusão, entretanto, ainda sem previsão para inauguração, forem finalizadas. As 1.440 unidades habitacionais estavam previstas para ser entregue no ano passado, mas houve atrasos nas obras.
Os apartamentos serão, em sua maioria, destinados para atender famílias que, além da baixa renda, tenham, entre seus entes, idosos (acima de 50 anos), pessoas com problemas de saúde, entre outros casos. As inscrições são feitas na secretaria de Assistência Social, de segunda a sexta. O valor mensal das parcelas para os contemplados é de, no máximo, R$ 80. A renda familiar também não pode ultrapassar R$ 1,6 mil.
Mais de R$ 17 milhões devem ser investidos no conjunto habitacional.