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Governo federal exige proteção para freira que vem sendo ameaçada no Nortão

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Os conflitos agrários no Norte de Mato Grosso estão se tornando conhecidos em todo o país. Representante da presidência da República estão exigindo de Mato Grosso proteção para a freira Leonora Brunetto, 60, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Ela continua sofrendo ameaças de morte de fazendeiros da região de Terra Nova do Norte, onde o conflito em torno das terras da Gleba Gama é constante e cada vez mais acirrado.

De acordo com o jornal A Gazeta, o assessor da Subsecretaria dos Direitos Humanos, Ailson Silveira Machado, esteve ontem de manhã com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, para cobrar apuração de pelo menos 4 mortes de sem-terra, que ocorreram na região nos últimos três anos. Hoje e amanhã ele está na área para colher depoimentos das pessoas e montar um relatório oficial sobre o problema.

De acordo com o assessor, é preciso evitar que ocorra a mesma tragédia que ocorreu com a missionária Dorothy, no Pará. “Estivemos com a irmã Dorothy uma semana antes dela ser assassinada e alertamos o governo do Pará sobre as ameaças”. Como não existe um programa de proteção específico para irmã Leonora, o documento servirá como instrumento de pressão.

Leonora, que foi ouvida pela Gazeta, via telefone, disse que o clima na região está horrível. As ameaças a ela e a outros trabalhadores são constantes. Os recados que circulam são de que ela é a primeira pessoa que eles (os fazendeiros) querem. Sem proteção policial, é preciso confiar em Deus. “Não tenho mais paradeiro, durmo cada dia num lugar”.

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