A parceria foi discutida hoje, durante uma reunião na Casa Civil entre e a coordenadora do PNUD, Maristela Marques Barone, e os representantes do Governo. “Trouxemos uma série de ideias e vamos explorar a possibilidade de uma parceria técnica internacional. Mato Grosso tem um potencial maravilhoso com condições de crescer, vamos trabalhar em prol de uma melhor qualidade de vida para a população pobre”, explicou Maristela Marques.
Uma das propostas apresentadas pela coordenadora é o uso de recursos de créditos sociais oriundos de empresas que buscam financiamento junto ao BNDES. Maristela Marques informou que na liberação dos recursos é destinado um percentual em cima do valor liberado para a realização de projetos sociais. Segundo ela, uma empresa responsável pela construção de um parque de energia eólica aplicou os créditos em projetos sociais e os resultados são bastante positivos. “O PNUD desenha e acompanha a execução do projeto”, explicou.
A secretária adjunta de Articulação Interna da Casa Civil, Ana Paula Cardoso destacou a oportunidade que o Estado pode obter com relação às empresas do setor privado que são beneficiadas com os recursos do BNDES. “O percentual dos recursos sociais variam de 0,2 a 3% do valor financiado. Vamos começar a tabular os valores para encontrarmos a melhor maneira de aplicar os recursos nos nossos municípios,” concluiu.
“Foi nos apresentado um trabalho interessante que é a aplicação dos créditos sociais provenientes do financiamento do BNDES. O projeto desenvolvido no Piauí pode nos ajudar a nortear políticas públicas e de desenvolvimento econômico para o Estado”, disse o secretário adjunto de Indústria e Comércio da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico, Lucas Barros.
De acordo com a assessoria de imprensa, o Estado realiza por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Desenvolve MT um estudo para identificar quais as empresas que buscaram recursos junto ao BNDES e que ainda não aplicaram os créditos sociais.