A obra do muro limítrofe da Vila Militar, na região da avenida Miguel Sutil, será entregue pela Secretaria de Estado das Cidades (Secid), antes do prazo limite. Esta já é a segunda entrega realizada pela pasta em uma semana. Inicialmente, o projeto, que integra o conjunto de obras idealizadas para a Copa do Mundo, poderia ser concluído até a primeira quinzena de julho.
O contrato em questão inclui ainda os muros limítrofes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na capital, e do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ambos também entregues oficialmente agora. As três estruturas estão orçadas em R$ 1,03 milhão.
A obra da Vila Militar, bem como as outras duas, consta no Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), firmado entre o governo do Estado, a construtora e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para finalização de 22 projetos ligados ao Mundial de 2014.
O secretário estadual Eduardo Chiletto ressalta que a finalização da estrutura faz parte da meta da Secid em cumprir com os prazos estabelecidos no TAG. “Somente no início deste mês entregamos as obras do Lote 1 (contrato 040), referente a recuperação e pavimentação de ruas e avenidas no entorno da Arena Pantanal, e agora o muro da Vila Militar”.
Segundo informações da Secretaria Adjunta de Obras da Baixada Cuiabana, a ordem de serviço para o início da obra do muro da Vila Militar foi emitida em abril deste ano, com prazo de execução de 90 dias. A estrutura, situada na divisa do Círculo Militar com o bairro Flamboyant, em Cuiabá, tem extensão de cerca de 450 metros
Os serviços executados no local foram escavação, execução de brocas, blocos de fundação, viga baldrame (vigas que ficam um pouco abaixo do nível do solo), de pilares e alvenaria estrutural.
A construção do muro limítrofe da Vila Militar atende a um convênio feito com o Exército Nacional, no qual a estrutura é uma das contrapartidas do Estado. Também fazem parte da contrapartida estadual a pavimentação da avenida 11 de Maio, onde está situada a obra, e a construção de calçada, todas em processo final de contrato.
Conforme a fiscalização da Secid, a entrega do projeto foi possível porque a construtora cumpriu com o objeto do contrato, que vigora até outubro deste ano.