A secretaria de Educação de Mato Grosso esclareceu, hoje, que as unidades de ensino devem seguir as recomendações sanitárias vigentes no município onde estão localizadas para a volta das aulas no sistema híbrido. A pasta citou a nota conjunta elaborada com a secretaria de Saúde e afirmou que “se houver medidas mais restritivas, com base em decretos, as aulas não devem ser retomadas na modalidade híbrida ou, se já retomadas, devem ser suspensas no caso de agravamento da situação epidemiológica”.
A secretaria ainda destacou que a nota conjunta estabelece todas as diretrizes a serem seguidas, considerando a situação epidemiológica de cada município. “A Seduc reforça que a decisão do retorno seguro às aulas compreende o engajamento de vários atores, dividindo as responsabilidades entre os gestores da saúde e educação a nível estadual, municipal e escolar”, disse, por meio da assessoria.
A última classificação divulgada pelo governo do Estado colocou 18 municípios com risco muito alto de contágio da covid-19. São eles: Juína, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Cláudia, Tangará da Serra, Araguainha, Barra do Garças, Canarana, Confresa, Figueirópolis D’Oeste, Jangada, Novo São Joaquim, Rondolândia, Santo Afonso, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São José do Xingu e Torixoréu.
No último dia 20, a secretaria apresentou o plano de retomada das aulas na rede estadual de ensino na modalidade híbrida. Conforme definição, do dia 31 de maio a 4 de junho será realizada a semana de acolhimento aos professores e alunos. A partir do dia 7 de junho, iniciam as aulas e o revezamento entre os estudantes.
Conforme o plano, na primeira semana, os estudantes serão divididos em grupos e irão às aulas em dias alternados (50% cada dia). Do dia 7 a 11 de junho, o Grupo A vai assistir aula presencial e o Grupo B aula de forma não presencial (online e por apostilas). Na semana seguinte, do dia 14 a 18 de junho, os alunos do Grupo B farão aula presencial e os do Grupo A aula não presencial.