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Governador esclarece dúvidas de professores e alunos de Tangará da Serra

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O governador Pedro Taques recebeu, ontem à tarde, professores, alunos e servidores do Centro Educacional de Jovens e Adultos (Ceja) Antônio Casagrande, de Tangará da Serra. Na oportunidade, Taques esclareceu as dúvidas dos visitantes sobre a parceria público privada (PPP) para a educação em Mato Grosso e também sobre a Revisão Geral Anual (RGA) prevista para os servidores públicos.

“Estamos pensando nos 400 mil alunos de Mato Grosso. Não há nada mais importante do que professores e gestores. Sobre a PPP, ainda não há nenhuma decisão e isso não significa que as escolas serão privatizadas. Nós vamos discutir com a sociedade, conversar com os alunos, professores e servidores”.

Atualmente, Mato Grosso conta com 756 escolas e 39 mil servidores atuando na área da educação estadual, sendo que destes, 22 mil são professores. “Nossos gestores precisam estar focados nas demandas pedagógicas e não em problemas de infraestrutura, manutenção e vigilância. Mas, volto a dizer, que tudo isso será amplamente discutido com os mato-grossenses. Nenhuma decisão será tomada sem ouvir a sociedade”.

Estudante de escola pública em Tangará da Serra, Valmir da Silva Oliveira Junior, 15 anos, questionou o governador em relação ao movimento de greve na educação estadual. A unidade em que ele estuda aderiu à paralisação. De acordo com o jovem, os alunos do município estão sendo prejudicados pela falta de aula. Na oportunidade, ele ainda questionou Taques sobre os mecanismos que podem ser utilizados para que professores e demais profissionais compreendam a proposta atual do governo em relação às PPPs.

“Não podemos proibir que os professores se manifestem e façam greve. Em uma democracia, a decisão é sempre da maioria, porém a minoria deve ser respeitada. Estamos conversando com os servidores públicos de Mato Grosso e é preciso esclarecer o que tem sido dito nas unidades de ensino do Estado. A proposta de PPP para a gestão escolar prevê intervenções em 76 escolas de Mato Grosso e 15 Cefapros (Centro de Formação e Atualização de Professores)”.

Ainda sobre as greves, a diretora do Ceja Antônio Casagrande, Rosenilda Gragel Oliveira, informou que a unidade de ensino não aderiu ao movimento, já que a paralisação prejudicaria diretamente os alunos. “Trabalhamos com estudantes que, ao longo do tempo, já perderam muitas oportunidades de estudar. Se, neste momento, fosse iniciado movimento de greve na escola, muitos dos nossos alunos não mais voltariam para as salas de aulas. Sabemos dos direitos dos profissionais e que greve é legal, mas estamos pensando em nossos estudantes”, ressaltou a gestora. 

Sobre a Revisão Geral Anual, mais de 100 reuniões já foram realizadas com representantes sindicais e a Secretaria de Estado de Gestão (Seges). A última proposta apresentada pelo governo compreende em uma recomposição de 6% sem retroatividade, sendo 2% em setembro deste ano, 2% em janeiro do próximo ano e outros 2% em setembro de 2017. Segundo Taques, a proposta visa atender a revisão anual como também não atrasar os salários.

“Dos 27 estados brasileiros, 25 não concederam o pagamento do RGA. Se decidíssemos pelo reajuste começar a ser pago já no mês de maio, em julho os salários dos servidores públicos de Mato Grosso passariam a ser parcelados. Neste momento, a nossa decisão é por não atrasar os salários”.

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