Prefeitos e secretários das cidades integrantes do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social da região do Vale do Rio Cuiabá debateram uma solução conjunta para acondicionar os resíduos sólidos. O secretário de Meio Ambiente da capital, José Roberto Stopa, apontou que é inviável para um pequeno município implantar seu próprio aterro sanitário, pois o custo é muito elevado, "maior até que o orçamento de alguns deles". Ele propôs que Cuiabá e Várzea Grande assumam a dianteira dentro do consórcio. “Hoje o problema do lixo não é o de transportar, mas sim acondicioná-lo na forma como prevê a legislação”, explicou ele. A proposta vai ser encaminhada, até o próximo dia 7, ao Ministério do Planejamento para que seja inserida no plano plurianual. Os gestores tentarão uma solução conjunta para que a maior parte do lixo tenha destinação correta. Este é um dos grandes desafios das atuais administrações.
A mobilidade urbana também foi debatida e é uma das principais demandas de Cuiabá. O secretário de Trânsito e Transporte Urbano, Antenor Figueiredo, apontou que é preciso, "com urgência" a construção de mais três viadutos nas avenidas República do Líbano, na saída para Chapada, Beira-Rio, na região da ponte Sérgio Motta e na Avenida Professora Edna Affi (das Torres), no Jardim Itália. Esses são, segundo Antenor, alguns dos pontos que causam transtorno no trânsito de Cuiabá.
Outra obra defendida para beneficiar a capital, Várzea Grande, Santo Antonio de Leverger e Chapada dos Guimarães é construir um rodoanel, por exemplo. O secretário fez questão de frisar que esses pedidos serão encaminhados ao governo federal. Sua viabilização depende muito de ações políticas e podem até não serem inseridas na peça orçamentária. “É nossa obrigação apresentarmos à União as necessidades que temos para sensibilizá-los”, acrescentou Antenor Figueiredo.
A informação é da assessoria da prefeitura cuiabana.