Ainda não está definido quem assumirá a gerência executiva do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) em Mato Grosso. Ontem, o presidente do órgão, Marcus Barros, aceitou ontem a recusa do analista ambiental Yugo Marcelo Myakawa em assumir a gerência.
Segundo o jornal A Gazeta, Barros ainda mantém em segredo o nome do novo gerente e afirma que só o divulgará quando o interventor Elielson Ayres de Souza deixar Cuiabá. A escolha ainda teria que ser de consenso entre a Ministra do Meio Ambiente, Marina da Silva e Barros.
Yugo, que tem dois anos no órgão e trabalhou em Sinop até a intervenção, foi uma indicação pessoal de Souza, a quem ajudou no trabalho de investigação dos vários crimes cometidos com o uso da estrutura da Ibama e com a possível participação de 60 dos seus funcionários (11 comissionados e 49 de carreira), segundo a Gazeta.
O analista afirma que recusou sua nomeação, divulgada no diário oficial da União do último dia 27, em função do termo utilizado no texto da portaria. No ato formal, Yugo foi nomeado para a função de “substituto” na gerencia do órgão, situação que segundo ele, não lhe garantiria autonomia.