Mesmo com protestos, o Governo do Estado continuará o cerco ao contrabando, ao tráfico de drogas e à rota de carros roubados na fronteira com a Bolívia. O trabalho desenvolvido pelo Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) têm resultado na diminuição da criminalidade na região da fronteira mato-grossense e tem sido intensificado nas últimas semanas.
Na última sexta-feira, a polícia boliviana bloqueou o acesso de veículos brasileiros às cidades de San Matias e San Ignacio de Velasco, Bolívia, para protestar contra a atuação do Gegron considerada ” rigorosa”. “Não há como fazer concessão ao que está na lei. Não podemos admitir a ilegalidade dos bolivianos e exigir a legalidade dos brasileiros. Trabalhamos na região de fronteira cumprindo os tratados internacionais acordados entre os países. O Gefron tem atuado de forma competente, prova é a queda na criminalidade da região, e não vamos parar”, adverte o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso, Carlos Brito.
Ele também destaca que para reduzir a criminalidade no Estado é necessário fechar a fronteira. “O que passa de ilegal na fronteira tem repercussão em todo o Estado e até no país. A questão vai muito além das policias e, mesmo com o protesto do governo boliviano continuaremos fazendo nosso trabalho”, concluiu.