O Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), pediu ontem a condenação de Lindomar Alves de Almeida pelos crimes de organização criminosa, roubo triplamente qualificado, tentativa de latrocínio e receptação. A expectativa é que sua pena seja superior a 40 anos de reclusão, uma vez que seus comparsas no bando em que era líder já tiveram pena fixada pela Justiça que somadas chegam a mais de 192 anos de reclusão.
De acordo com o Gaeco, foram apresentados os memoriais finais no processo criminal movido contra Lindomar. Segundo as investigações, o acusado chefiava uma organização criminosa que praticou diversos assaltos à banco na modalidade “Novo Cangaço” no Estado.
Ao contrário de oito integrantes da mesma quadrilha que foram presos, processados e julgados em setembro de 2012, Lindomar ficou foragido da Justiça e só foi capturado em 14 de novembro de 2012 na Bahia.
Segundo o Gaeco, o processo foi bem instruído e há provas robustas para a condenação de Lindomar, que atualmente está preso preventivamente em razão desse processo, no presídio federal de Catanduvas (PR).
Durante o período de monitoramento realizado pelo Gaeco, apurou-se que os assaltantes foram responsáveis pelos roubos contra o Banco do Brasil ocorrido na noite de 04 de julho de 2011, em Paranatinga/MT e também àquele que aterrorizou o Município de Campo Novo dos Parecis no dia 30 de agosto do ano de 2011, de onde foi levado cerca de R$ 1 milhão.