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GAECO em Mato Grosso terá geoprocessamento de imagens de satélite para combater crimes ambientais

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado criado pelo Ministério Público do Estado contará com um grupo de geoprocessamento de imagens de satélite que possibilitará uma atuação mais efetiva no combate aos crimes ambientais no estado, principalmente aqueles praticados por organizações criminosas.  O anúncio foi feito hoje, durante mais uma reunião da comissão de apoio institucional, criada pelo procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, para aproximar a gestão dos promotores, principalmente do interior, ouvir suas demandas e apresentar projetos e ações que buscam a melhoria da atuação da instituição no atendimento à sociedade.

A reunião integrou as comarcas de Tangará da Serra, Diamantino, Nortelândia, Arenápolis, Campo Novo do Parecis, Barra do Bugres, São José do Rio Claro e Sapezal. “Já tivemos um grupo de geoprocessamento no passado, mas foi desativado. O procurador-geral José Antônio, que tem um compromisso muito forte com a questão ambiental, recriou o grupo, agora dentro do Gaeco Ambiental, o que vai possibilitar uma atuação muito mais efetiva. A implantação do Gaeco Ambiental está avançando muito bem e em breve já iniciaremos nossas operações”, afirmou o procurador de Justiça Gerson Natalício Barbosa, que integra a unidade.

Barbosa destacou a importância da implantação da unidade de enfrentamento aos crimes contra o meio ambiente na atual conjuntura política do país. “Essa foi uma brilhante ideia do promotor Cláudio Ângelo Correa Gonzaga à qual demos total apoio. E se torna ainda mais importante num momento em que o nosso presidente e o ministro do Meio Ambiente adotam a política da ‘porteira aberta” para aqueles que cometem crimes ambientais”, afirmou José Antônio Borges Pereira.

A delegada Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino, cedida pela Polícia Civil do Estado, juntamente com uma equipe de policiais, para integrar o Gaeco Ambiental, disse ter ficado “impressionada” com a estrutura que está sendo montada pelo Ministério Público e o profissionalismo da equipe de profissionais. Também destacou a importância do apoio do Batalhão Ambiental da Polícia Militar e antecipou as frentes de atuação que serão adotadas. “Teremos duas grandes frentes de atuação contra os crimes ambientais: água e solo, ou seja, atuar pela preservação dos recursos hídricos e contra o desmatamento. No futuro, atuaremos também em relação à poluição do ar, quando estivermos aparelhados para isso”.

Já o promotor Joelson de Campos Maciel defendeu a necessidade de uma “atuação em rede”, principalmente contra o desmatamento ilegal, envolvendo o máximo possível de instituições. “É preciso entender que a capacidade de recuperação das florestas tem limite”, afirmou.

A reunião teve ainda uma apresentação de ferramentas e ações disponibilizadas pelos Centos de Apoio Operacional (CAOs) do MP para a atuação dos promotores e promotoras, feita pelo coordenador, promotor José Mariano de Almeida Neto.

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