O Tribunal de Justiça de Mato Grosso registrou, em fevereiro e março, redução de 44,38% na fatura de energia elétrica em relação ao mesmo período de 2018. A economia é de R$ 156, 3 mil para os cofres públicos. Nas comarcas do interior, a unidade que mais se destacou nesse mesmo ranking foi Sinop, com economia na ordem de 33,47%.
Esse trabalho de monitoramento tem sido feito pela Coordenadoria de Planejamento, por meio da ferramenta Gerenciamento Matricial de Despesas e coaduna com as ações preconizadas pelo Núcleo de Sustentabilidade do tribunal. Além da maior atenção dos servidores e magistrados com relação ao uso consciente dos recursos disponíveis, como energia elétrica, água e telefonia, por exemplo, somou pontos a favor da instituição um minucioso trabalho que vem sendo feito pela Coordenadoria de Infraestrutura.
A troca de todas as lâmpadas da sede do judiciário estadual por modelos LED, que proporcionam até 80% de economia em comparação aos modelos tradicionais, assim como a troca de luminárias por spots de LED e a colocação de sensores de energia em locais de grande circulação, como garagens, estacionamentos e corredores, contribuíram para o resultado alcançado.
Outro fator, segundo o coordenador de Infraestrutura do tribunal, Roberto Cyríaco da Silva, foi a troca de aproximadamente 70% dos aparelhos condicionadores de ar por modelo inverter, que apresentam consumo até 60% menor em relação aos aparelhos tradicionais.
Para a assessora da Coordenadoria de Planejamento do Tribunal de Justiça, Vera Lícia de Arimatéia Silva, o público interno está bastante engajado nas ações voltadas à redução de despesas, em busca da melhor utilização dos recursos. “Como a gente faz esse monitoramento mensal, por comarca e por departamento do Tribunal de Justiça, percebemos que todo mundo fica muito atento. Tenho verificado inclusive e-mails de colegas do interior reclamando que ‘o pessoal deixa o ar-condicionado ligado com a janela aberta. O que eu falo?’. Percebemos que os servidores têm ficado preocupados com as atitudes dos colegas. Isso é algo muito positivo, porque acabam monitorando uns aos outros. Isso, cumulativamente, faz toda a diferença”.
Ainda segundo a assessora da Coplan, é importante que todos os servidores tenham consciência de que também são responsáveis pelo pagamento das contas da instituição. “A gente não está em um mundo diferente, estamos todos no mesmo mundo e a gente paga a conta também aqui do Tribunal de Justiça. Uma coisa está interligada com a outra. Se eu reduzir na minha casa e não fizer a minha parte no tribunal, de alguma forma eu vou sofrer as consequências desse mau uso. O bom uso dos recursos tem que ser em qualquer lugar que estejamos. Então, essa consciência ambiental também tem trazido muita contribuição para o Poder Judiciário, trazendo os hábitos que temos na nossa casa para o nosso trabalho”.
A informação é da assessoria.