Após o anúncio do governo federal de que autorizou o uso das forças federais de segurança para liberar as rodovias bloqueadas pelos caminhoneiros caso, o Ministério da Defesa informou hoje, que a atuação das Forças Armadas vão reforçar a ação das outras forças federais e estaduais, como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Polícia Militar. A nota do ministério foi divulgada após reunião do ministro Joaquim Silva e Luna com os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, para definir as atividades a serem desencadeadas pelas Forças Armadas, a fim de possibilitar o retorno à normalidade das atividades no país. Também participaram, o chefe de Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e o Comandante de Operações Terrestres do Exército
Mesmo após o anúncio de um acordo com o governo nessa quinta-feira (24), caminhoneiros mantêm pontos de manifestação em diversas partes do país. Pelo acordo firmado ontem à noite entre o governo e representantes dos caminhoneiros, a paralisação seria suspensa por 15 dias. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização.
O general Sérgio Etchegoy disse que “o gatilho da decisão do emprego mais enérgico dos recursos que a União tem é o risco do desabastecimento”, afirmou.
O general Silva e Luna explicou que a utilização da lei de garantia e da ordem (GLO) é o instrumento correto para a convocação da atuação das Forças Armadas no Brasil. “Não temos entendimento de que o nosso presidente disse que não seria aplicado dessa forma”, afirmou.
O ministro Raul Jungmann afirmou que duas dezenas de empresários estão sendo chamados a depor e citou uma série de possíveis crimes pelos quais eles podem vir a ser indiciados, como o atentado contra a liberdade de trabalho. "A utilização pelos patrões, distribuidoras, transportadoras, grandes empresas, do movimento para ampliar suas margens de lucro, isso caracteriza locaute e, ao contrário da greve, o locaute é uma ilegalidade", afirmou Jungmann. Locaute é quando empresários incentivam a paralisação de seus empregados com o objetivo de conseguir de benefícios para o setor, o que é proibido por lei.
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