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Fogueira das vaidades pode atrapalhar planos de Maggi nesta eleição

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A fogueira das vaidades e a insatisfação de grupos políticos aliados e de servidores pode desencadear muita dor de cabeça ao governador Blairo Maggi em sua caminhada rumo ao segundo mandado a frente do comando de Mato Grosso. Isso ficou demonstrado no lançamento da campanha ao Paiaguás, na última segunda-feira, onde ocorreram muitos desencontros e reclamações de todos os lados.

O governador compareceu a carreata que marcou o lançamento de sua campanha à reeleição e, certamente, não ficou muito contente com o que viu. Os organizadores demonstraram que o governo Maggi parece não ter se preparado para esta disputa em que pese estar no poder há 3 anos e 8 meses. Mas o pior não foi a falta de sintonia entre os partidos que fazem parte da aliança e as pessoas que foram designadas para coordenarem os diversos setores da campanha. A arrogância de ocupantes de cargos de segundo e terceiro escalões – chefes – que estavam participando da carreata deixou funcionários públicos e até simpatizantes do governador irritados. “Senti que as coisas não estão boa para a campanha de Maggi. Está faltando sintonia” disse um servidor do Estado. Segundo ele a arrogância de alguns secretários e servidores do segundo e terceiro escalão que nem cumprimenta os servidores está nítida e pode trazer dissabores para o governador.

Levantamento do site 24 Horas News , que esteve acompanhando de perto toda a movimentação de lançamento da campanha governamental mostra um alto grau de insatisfação entre os funcionários das secretarias de Justiça, Educação e Sefaz. Hoje são cerca 80 mil servidores do Estado que somados com seus familiares chega-se a um universo de 240 mil eleitores, um colégio eleitoral bastante respeitado. “Nesta campanha o que existe de ciumeiras não é brincadeira, pessoas em cargos estratégicos erradas na coordenação”, disse um servidor.

“Muitos precisam descer com urgência do salto alto, caso contrário Maggi pode levar um revés e não conseguir ter fôlego até o dia primeiro de outubro, data da eleição em primeiro turno. São muitos erros estratégicos infantis e que se não houver um nova estratégia de eleição fará com que o governador perca aliados, já que política é amarração e isto não esta acontecendo pelo menos nestes primeiros movimentos da campanha”, alfineta um analista político.

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