A fiscalização de crimes eleitorais no dia das eleições do segundo turno para presidente, que acontecerá em 29 de outubro, será rigorosa, com os mesmos procedimentos adotados no primeiro turno, em Sinop. O alerta foi feito pela promotora eleitoral Januária Dorilêo Bulhões.
Segundo ela, a fiscalização será feita pela equipe da Justiça Eleitoral e terá apoio da Polícia Militar. O intenso trabalho de conscientização durante a campanha foi considerado positivo e resultou em eleições tranqüilas, apenas quatro prisões foram efetuadas. “Essa conscientização evitou maiores problemas”, acrescentou.
Ontem, três pessoas que foram detidos por transporte irregular de eleitores, durante as eleições, foram ouvidas. Mas, segundo Januária, os processos foram devolvidos para a delegacia, já que os crimes são de natureza grave e não foram feitos os procedimentos exigidos. “Nós encaminhamos os autos novamente para a delegacia para que ela tome as providências necessárias”, enfatizou.
A Justiça Eleitoral determinou um prazo de 15 dias para que os inquéritos sejam concluídos. “A partir daí vamos constatar se realmente houve crime e fazer a denúncia”, salientou. A promotora também explica que a pena para esse tipo de crime pode variar de 4 a 6 anos de reclusão.
Em caso da pena mínima, de 4 anos, e se o condenado tiver bons antecedentes, a prisão pode ser substituída por outras penalidades.