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Fiscalização aplica R$ 15 milhões em multas em Mato Grosso durante período proibitivo de queimadas

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O balanço do período proibitivo às queimadas no Estado, apresentado ontem à tarde, mostra que 851 ocorrências de incêndios florestais foram atendidas em Mato Grosso, entre 15 de julho e o útlimo dia 15. Apesar de ter iniciado o primeiro mês de proibição ao uso do fogo nas áreas rurais com uma queda de 43% de focos de calor, em comparação ao mesmo período de 2016, e 20% a menos entre o final de agosto e início de setembro, o quadro progressivamente se inverteu em Mato Grosso, chegando no dia 15 de outubro a 34.475 mil focos de calor, 81% a mais que o mesmo período do ano passado, que registrou 19.041 focos.

Os municípios com maior incidência de queimadas nesse período, estão: Colniza (2.682), Paranatinga (1390), Barão do Melgaço (1338), Santa Terezinha (1256), Nova Bandeirantes (963), Cocalinho (941), Aripuanã (917), Ribeirão Cascalheira (825), Marcelândia (820), Nova Nazaré (805), Peixoto De Azevedo (766), Cotriguaçu (754), Luciara (746), Vila Rica (745), Gaúcha Do Norte (735), São Félix Do Araguaia (719), Juína (709), Matupá (685) e Campinápolis (680).

O trabalho de prevenção e combate foi realizado pelo Governo do Estado, em parceria com prefeituras e outras instituições, e resultou na aplicação de mais de R$ 15 milhões em multas.

Para o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), o tenente coronel do Corpo de Bombeiros Paulo André Barroso, o resultado é positivo porque o valor das multas será revertido para os cofres públicos, o que poderá auxiliar nas próximas campanhas de combate. “Isso pode levar algum tempo em função dos trâmites administrativos, mas é importante saber que os causadores dos crimes ambientais não ficaram impunes”. Barroso explica que as atividades para a campanha de combate às queimadas iniciam antes da época de estiagem da chuva. Começa logo no início do ano, em janeiro, com a realização do planejamento, prevenção e preparação.

Após isso, as equipes saem para o trabalho de combate e responsabilização, que geralmente é de julho a outubro. Apesar do período proibitivo terminar em outubro, as ações continuam e encerram com a avaliação e correção, que seguem de novembro a dezembro.

“Tivemos um incremento financeiro de 258% a mais que o ano de 2014 para área de prevenção, controle e combate a incêndios florestais. Isso mostra que o estado se importa com a questão da proteção ambiental. Sem o meio ambiente não conseguimos uma produção razoável e saudável para manter Mato Grosso com o status de grande produtor de alimentos”.

O ‘Plano de combate e prevenção às queimadas 2017’ da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) contou com investimento de R$ 3 milhões na estrutura de prevenção e resposta, o dobro do ano passado e cerca de sete vezes superior ao que foi empregado em 2014, que totalizou R$ 438 mil.

A informação é do Gabinete de Comunicação.

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