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Filhote de onça-parda capturada em Mato Grosso chega à associação em São Paulo

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O filhote de onça-parda de seis meses que saiu na tarde de ontem do recinto para animais silvestre mantido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) no Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), em Várzea Grande, já chegou à Associação Mata Ciliar (AMC), situado em Jundiaí, em São Paulo.

De acordo com a médica veterinária da Sema, Isabela Ferreira, a viagem transcorreu de forma tranquila. O animal chegou hoje, por volta das 8h, passa bem e se prepara para o processo de adaptação ao novo lar.

A onça foi resgatada com 70 dias de vida, em fevereiro, no município de Paranatinga, pelo batalhão em parceria com a Sema. A tenente Patrícia Mendes lembra que trabalhadores rurais a encontraram em uma fazenda de soja, cuidaram dela por três dias e, sem saber o que fazer, acionaram as entidades competentes. A suspeita é de que a mãe do filhote tenha sido morta.

A AMC fica em um cenário florestal e possui uma metodologia de trabalho voltada para a reabilitação dos animais silvestres. Nesse processo os animais são destinados para recintos de pré-soltura, onde exercitam seus músculos, caçam e são estimulados a desenvolver o comportamento natural da espécie. Alguns indivíduos são monitorados via rádio-colar com GPS, fornecendo importantes dados científicos.

Assim que a onça estiver reabilitada ela voltará para o seu estado de origem para ser reintroduzida na natureza. “Muitos bichos que resgatamos não possuem mais as habilidades de um animal silvestre e a ida para estas entidades é importante para que eles saibam sobreviver em seu habitat natural, caso contrário, se forem soltos como estão, eles correm risco de morte”.

A AMC nasceu em 1987 com a preocupação pela conservação dos cursos de água no interior do estado de São Paulo, um recurso natural que, naquela época, já sofria com a falta de planejamento do poder público e conscientização da sociedade.

E para recuperação das áreas degradas e das matas ciliares, o local desenvolve um programa de produção e plantio de mudas nativas. Em 1997, a associação iniciou os trabalhos com a fauna através do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) e com o Centro para Conservação dos Felinos Neotropicais (Centro de Felinos).

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