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Festival Praia de Sinop: ambulantes ajustam estrutura para atender banhistas

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Os comerciantes que conseguiram garantir um dos vinte quiosques disponibilizados na praça de alimentação do 6º Festival de Praia já estão se organizando e incrementando a estrutura disponibilizada pela organização do evento. Afim de atrair uma clientela maior e proporcionar mais comodidade, Genilda Selegrini, que possui uma lanchonete no centro da cidade, resolveu estruturar ainda mais o espaço que irá utilizar durante os dias do festival.

A comerciante construiu uma cobertura (varanda) de 7×5 metros para atender a clientela durante o dia, pois segundo ela, além de ajudar a proteger do sol, vai contribuir, também para que possa manter os alimentos bem resfriados, conforme pede as normas da Vigilância Sanitária (VISA).

“Este ano a organização nos forneceu uma barraca grande, de primeira qualidade. Durante os quatro anos que já trabalhei no Festival de Praia, nunca tivemos um lugar tão bom assim para trabalhar”, elogiou Selegrini lembrando que não existe freezer nem gelo que agüente o contato direto com o sol, fator comum no local.

Selegrini revelou que, apesar das dificuldades em deslocar toda a estrutura para a Praia do Cortado, o custo benefício é compensatório. “A situação financeira não está boa para ninguém, mas a gente vem para o Festival todo ano para ver se tem um pouco mais de lucro nos dois finais de semana. Todos conseguem! Não existe quem vá para o Festival de Praia comercializar e não consiga ganhar um dinheirinho extra, todos conseguem tirar, pelo menos, o seu investimento”.

Segundo a comerciante, a clientela é garantida, pois existem sempre aqueles que são fiéis e procuram a barraca conhecida, porém, ela não descarta aqueles que procuram as barracas mais coloridas e animadas. “Por isso é importante investir e incrementar também”!

Enquanto trabalhava na arrumação do espaço, a dona do estabelecimento explicou que para trabalhar no festival precisou simplificar totalmente seu cardápio devido ao não favorecimento das condições locais. Ela contou que na cidade os comerciantes podem dispor de 20 ou 30 tipos de produtos, lanches, por exemplo, mas que ali tem que ser apenas três ou quatro variedades, pois o freezer não comporta o armazenamento e apenas no gelo não dá para manter os produtos e condimentos em condições ideais para consumo.

“Apanhei muito no primeiro ano, quando ainda não tinha base de nada. Perdi muita coisa que estragou e tive que jogar fora, inclusive pão, mas agora tiro de letra e consigo até de divertir enquanto trabalho”, finalizou.

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