O fazendeiro Vilmar Taffarel foi interrogado agora há pouco, no júri popular, em que é acusado de ser o mandante do atentado contra o ex-vereador Augusto Alba, em Vera ( 80 km de Sinop), onde a garotinha Keila, acabou sendo morta, com um tiro no peito. Ele negou que tivesse mandado matar o vereador e disse que conhece o técnico florestal Tarcísio Thielsem apenas de vista. Thielsem, conforme o processo, teria confessado que receberia R$5 mil de Taffarel para matar o vereador Augusto Alba.
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Com o auxílio de Izaías Galdino, conhecido como Neguinho, eles teriam contrato o pistoleiro Charles Silva para executar o vereador. O atentado acabou provocando a morte da filha de Augusto, Keila Alba.
Vilmar afirmou que “conheçe ele (Tarcísio) apenas de bom dia e boa tarde”. Salientou que Tarcisio procurou incriminá-lo apenas para se livrar da cadeia. “A polícia pediu para ele me acusar pois ele seria solto. Só fez isso para se livrar da prisão”, afirmou.
O júri começou por volta das 8:30h e não há previsão de quando vai terminar. Ele está sendo interrogado pela promotora. O assistente de acusação, Roberto Jefferson, ouve atentamente o depoimento de Vilmar. Antes do júri, Jefferson disse não ter dúvidas que ele seria o mandante e que teria mais gente envolvida.
A promotora Clarissa de Lima fez questão de registrar um protesto em ata, por Tarcísio Tielsem, Isaias Galdino e Charles da Silva, apontados como contratante e pistoleiro, não estarem sendo julgados junto com Taffarel.
Segundo ela, isso caracteriza tratamento privilegiado a Vilmar Taffarel, já que não haveria, por exemplo, acareações para buscar mais detalhes do caso. “O Ministério Público deve arguir com esta incoerência”, disse ela. Familiares da menina assassinada, Keila Alba e do réu, Vilmar Taffarel, estão no plenário.
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