A secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação está realizando reuniões com 574 famílias contempladas pela primeira etapa do residencial Nico Baracat, que está prevista para o segundo semestre. A data deve ser marcada nos próximos dias. Ao Só Notícias, a secretária Scheila Pedroso, informou que a primeira reunião, ontem à noite, tratou de assuntos técnicos e contratuais entre beneficiários e instituição bancária, onde diversas orientações sobre o pagamento das parcelas e taxa de condomínio foram repassadas, além das normas e regras de convivência entre moradores. As famílias pagarão parcelas de R$ 80 a R$ 270, de acordo com a renda declarada, além da taxa de condomínio obrigatória.
“Todo condomínio, independente se é Minha Casa, Minha Vida ou particular, tem suas regras e foi repassado para cada família uma pasta com orientações da Caixa”, além de ser detalhado valor e esclarecida a taxa de condomínio. “Por mais que seja pequena a família precisa pagar essa parcela, e documentação sobre o condomínio, uma vez que elas também terão que pagar uma taxa de condomínio, isso acontece em todo o Brasil, todo minha casa, minha vida que é em formato de condomínio tem essas regras”, explicou.
A secretaria prossegue, hoje, as orientações para as famílias que foram selecionadas e aprovadas no programa habitacional. “São divididas em três etapas, 288 famílias por etapa nas reuniões e todas estão aptas, porém, elas levaram toda essa documentação para poderem ler, pedir ajuda para alguém e avaliar se realmente deseja esse empreendimento, porque pode haver desistência. Foi falado sobre regras de condomínio, como exemplo som alto, animais de estimação, entre outros. Eles analisarão se de fato concordam, foi dito que os empreendimentos não podem ser vendidos por 10 anos, detalhes técnicos de contrato, neste momento”, disse.
“Uma empresa contratada irá gerenciar esse condomínio durante 15 meses, começando com esse trabalho prévio de orientação, de como precisarão se organizar financeiramente, elas terão orientação financeira, porque o valor que eles declaram como renda, precisam pagar o condomínio e parcela do empreendimento que eles terão de pagar, é feito este acompanhamento para que não haja inadimplência, porque a família pode correr risco de perder o apartamento”, acrescentou Scheila.
“Pode haver uma organização, um cronograma de entrada nas residências como são blocos, precisamos organizar isso para que não haja tumultos, liberarmos um bloco por vez. Mas isso não está definido, uma vez que a Caixa ainda não passou o empreendimento para tomarmos estas decisões mais detalhadas. Será um trabalho social muito completo o que estamos ofertando para as famílias que vão mudar, para que não sintam o impacto desta mudança de vida delas”, concluiu.
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