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Familiares e amigos de Verônica fazem manifestação em Cuiabá

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Amigos e a família adotiva da pequena ida Verônica Feliz, 8, sequestrada no último dia 16, em Cuiabá, fizeram uma manifestação na manhã deste sábado (4), no centro de Cuiabá. Eles lutam para que o caso não caia no esquecimento e cobram a repatriação da garota. Aproximadamente 150 pessoas participaram do ato, que lembrou também a existência de uma decisão judicial brasileira dando a guarda provisória da menina para uma família cuiabana.

Para a Polícia Civil, a menina está na Itália. A afirmação foi feita após o rastreamento de uma mensagem enviada via internet, no último domingo (28), para a família adotiva da garota. O texto, que diz que a menina está bem, foi assinado pela dominicana Élida Isabel Feliz, mãe biológica da garota, principal suspeita do rapto.

Em entrevista exclusiva concedida ao jornal A Gazeta, a mãe adotiva do irmão de Verônica, Pietro, raptado por Élida em Tubarão (SC) há 3 anos, afirma que mesmo após a fuga de Isabel e a decretação da prisão dela, a Justiça concedeu a guarda do menino para a mãe biológica, condenada a 10 anos de prisão por tráfico de drogas.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), responsável pela investigação do sequestro em Cuiabá, conseguiu identificar o endereço de IP da origem da mensagem eletrônica, enviada para a mãe adotiva da menina, Tarcila Gonçalves Siqueira, 2 dias após Verônica ter sido levada. "A menina está comigo e está bem", diz trecho do texto.

O rastreamento concluiu que o computador usado para o envio da mensagem está na Itália e de lá foi originada a conexão com a internet. Naquele país mora o pai biológico da menina, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46, condenado por tráfico de drogas em Mato Grosso e expulso do país após cumprir pena na Penitenciária Central do Estado (PCE).

A hipótese mais provável é que logo depois de renderem a irmã adotiva da menina, Daniele de Siqueira, na casa em que Verônica morava e a levarem em um carro branco, os 2 criminosos seguiram em direção à Bolívia. De lá, conseguiram, por via aérea, chegar com a garota na Itália, onde o casal de traficantes mora desde 2010, com um irmão da menina.

O delegado responsável pelo caso, Flávio Stringueta, destaca que a Interpol já foi acionada após pedido feito via Polícia Federal. "A Élida, inclusive, é foragida da Justiça brasileira. Temos um mandado de prisão, expedido pela Justiça de Santa Catarina, contra ela". O mandado se refere ao descumprimento, por parte da dominicana, de medidas estabelecidas quando ela obteve a progressão de regime.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC), logo após deixar a prisão, Élida pediu para cumprir estas medidas em Tubarão, cidade do litoral sul do Estado, onde, segundo ela, teria residência e um trabalho como empregada doméstica, solicitação que foi aceita pelo juiz do caso.

Stringueta acredita que será possível estabelecer, com clareza, a rota usada pelos seqüestradores com a prisão dos 2 suspeitos cujos retratos-falados foram divulgados nesta quinta-feira (2) pela GCCO. "Contamos com o auxílio da população para identificarmos e prendermos estas duas pessoas. Qualquer informação que nos leve ao paradeiro da dupla pode ser dada, anonimamente, pelo 197".

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