domingo, 22/setembro/2024
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Falso médico trabalhou em plantões de hospital em Mato Grosso

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O falso médico que atendeu em plantões no Hospital Municipal Calcido Hugueney, em Alto Araguaia, será investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE). O suspeito esteve na unidade em plantões no mês de dezembro e janeiro. O inquérito civil público irá apurar as irregularidades na contratação do falso médico, por isso serão notificados o Hospital Municipal e a empresa responsável pelo contrato.

A direção da unidade hospitalar, por meio de nota, esclareceu que a contratação foi feita por uma empresa que presta serviços na área de saúde à Prefeitura de Santa Rita do Araguaia (GO), visto que um convênio de cooperação técnica na área de saúde firmado entre os dois municípios atendidos pelo hospital prevê a contratação de um médico clínico-geral e dois enfermeiros.

A denúncia ao MPE foi feita pela direção do hospital diante do comportamento do falso médico que realizou alguns atendimentos nos plantões dos dias 19/20 e 26/27 de dezembro de 2015 e 02/03 de janeiro deste ano, inclusive prescrevendo remédios. Ao ser questionado quanto aos procedimentos, ele ainda apresentou um documento da classe do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CRM-SP).

Durante a averiguação, foi constatado que o nome e o número do documento não conferiam. O falso médico, então, informou que estava realizando a transferência do registro. Após ser descoberto, o homem não foi mais encontrado. O caso também foi levado à Polícia Civil do município que está realizando investigações.

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informou que não teve conhecimento deste caso, todavia explicou que assim que alguma ocorrência do tipo é registrada, é levada ao MPE para ser apurado. Se a pessoa que está exercendo ilegalmente a profissão não for médico, não há o quê ser feito pelo conselho, porém, se quem contratou for um profissional da classe, responderá a uma sindicância.

Nesse caso, o presidente do CRM-MT, Gabriel Felsky, aponta que o suspeito não deveria inclusive usar o registro profissional de outro Estado. “Para atender em um local, ele precisa ser registrado ali”.

A advogada do conselho, Mariely Ferreira Macedo, comenta que pelo menos seis denúncias de exercício ilegal da profissão foram feitas ano passado. “É um número alto, mas poderia ser maior se mais pessoas registrassem”.

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