Os recorrentes ataques a bancos com as explosões de caixas eletrônicos foram um dos fatores fundamentais para Operação Pedreira, desencadeada pelo Comando Militar Oeste do Exército, hoje, em Mato Grosso. O chefe da operação, general Samuel Batista da Silva Ricordi, explicou, em entrevista coletiva, há pouco, em Sinop (a base no Nortão), que o objetivo é fiscalizar a existência de explosivos, materiais químicos e munições irregulares, controlados pelo Exército.
Na região de Sinop, 15 estabelecimentos em 17 municípios serão fiscalizados até sexta-feira (22), assim como na região de Tangará da Serra – base Sul da operação. “O Exército é responsável pela fiscalização de produtos controlados e eles incluem explosivos, munições, armas, coisas desse tipo. O explosivo, particularmente, […] em função da sua má utilização […], a gente vai intensificar a fiscalização”, declarou.
O chefe da operação explicou que este tipo de fiscalização ocorre durante todo ano no país, no entanto, relatou dificuldades em locais onde não há o Exército instalado e está sendo feita operação. “Temos obviamente uma dificuldade maior de fazer essas fiscalizações em locais onde o Exército não está presente, como é o caso do Norte de Mato Grosso. E em função disso focamos uma operação de maior envergadura para trazer os nossos meios para cá, para fazer uma grande inspeção na área”, acrescentou.
Ao todo, 81 soldados e oficiais, além de homens da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada e do Comando do CMO, participam da operação, bem como representantes do GAECO do Ministério Público, ABIN, Corpo de Bombeiros Militares, Secretaria de Estado de Fazenda, Polícia Militar de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil.
Participaram também da entrevista, o oficial de operações do Exército, tenente Laércio, representando o Ministério Público, os promotores Audrei Illit e Thiago Angelin; o coronel Celso Barbosa, da Polícia Militar; Edson Lisboa, da Polícia Civil e o tenente do Corpo de Bombeiros, Giovani Heggers.
(Atualizada às 09:11h em 21/6)