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Expedição investiga condições ecológicas da Amazônia em Alta Floresta

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Esta semana, uma equipe de pesquisadores da Unemat e da Universidade Federal de São Carlos realizará a ‘Expedição Mastodonte’, que tem como objetivo coletar dados para uma pesquisa que visa reconstituir as condições ecológicas da Amazônia meridional durante os últimos 12 mil anos.

O dados serão levantados a partir de sedimentos de fundo de lagos da região, assim como em terraços fluviais do rio Teles Pires, além de utilizar-se de informações e materiais sobre a megafauna extinta do pleistoceno que estão no acervo do Museu de História Natural de Alta Floresta.

O projeto é parte do programa de qualificação em nível de doutorado mantido entre a Unemat e a UFSCar com a tese a ser defendida pelo professor Jesus da Silva Paixão do campus de Alta Floresta.

Para o pesquisador, este é um tema desafiador especialmente neste momento em que a grande discussão no meio acadêmico e na comunidade geral é o problema do aquecimento global, faltando saber os fatores que influenciam tal fenômeno, além das formas que ele ocorre.

Conforme afirma Jesus Paixão, as mudanças climáticas sempre ocorreram ao longo do tempo geológico, a intenção é verificar neste momento as possíveis causas destas mudanças e de que maneira elas ocorreram nos últimos milênios com vistas a tentativa de se projetar alguma tendência para os próximos períodos.

As verificações serão feitas especialmente a partir de pesquisas de paleopalinologia, além de análises de composição isotópica dos sedimentos coletados, a partir do que será possível estabelecer possíveis sucessões ecológicas ao longo do pleistoceno/holoceno, estimando-se as datas em que as mesmas se processaram.

Investigações como estas encontram-se em andamento em algumas regiões do globo e mesmo no Brasil e na Amazônia, no entanto faltam dados para a região meridional desta importante região do planeta lacuna esta que deverá ser preenchida com os dados do projeto que, conforme argumenta o professor Jesus Paixão, poderá ser a base para a criação do Centro de Estudos do Quaternário da Amazônia Meridional, vinculado ao Museu de História Natural de Alta Floresta.

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