quarta-feira, 18/setembro/2024
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Expectativa de vida em MT é reduzida devido à violência

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Mato Grosso está entre os estados brasileiros que apresentaram redução em relação à expectativa de vida de homens com idades entre 15 e 29 anos devido a ocorrências de crimes violentos. A informação foi publicada, ontem, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No Estado, por exemplo, a redução foi de 1,51 ano para os indivíduos do sexo masculino, que acabam sendo as principais vítimas de crimes de homicídios, acidentes e suicídios. Nacionalmente, Alagoas e Espírito Santos lideram o ranking, tendo a redução de 2,62 anos de vida para os alagoanos e 2,14 anos aos homens de naturalidade capixaba.

Coordenador do Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e Cidadania, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Naldson Ramos da Costa, explica que em levantamento realizado verificou-se que o Estado concluiu o ano de 2012 com média de 30 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. "É um número superior à média nacional, que atualmente figura em torno de 23 assassinatos para cada grupo de 100 mil pessoas", destaca o estudioso ao indicar que o Estado passa por preocupante quando o assunto é violência.

Ele informa que a faixa etária (15 a 29 anos) exemplificada na pesquisa do Ipea é o que estudos nacionais e internacionais têm revelado ultimamente. "Esta é uma faixa etária em que abrange especificamente jovens que estão em processo de formação e que não sentem-se acuados em relação ao perigo. Por isso, o alto índice em casos de acidentes e mortes violentas", destacou o coordenador. Para o estudioso, a questão ligada à vulnerabilidade social também interfere no aumento da violência.

Ramos também reforça que para Mato Grosso reduzir os índices ligados a homicídios, acidentes e suicídios é necessário que os gestores invistam em melhorias para os setores de educação, lazer, saúde e segurança. "São pontos ligados à política de inclusão social e que se desenvolvidos adequadamente auxiliam no combate à violência. Também é importante investir na fiscalização e controle de elementos que potencializam a violência, como drogas, álcool e direção".

OUTRO LADO – A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), por meio da assessoria de imprensa, informou que não se manifesta sobre pesquisas que não sejam realizadas pelo Ministério da Justiça.

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